sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Esportes - Quadribol

Figura1: Quadribol partida
Fonte: Potter heaven
Disponível em:<http://potterheaven.com/outros/jogue-quadribol-voce-tambem/>Acesso em dez. 2013
Desde que J. K. Rowling criou a saga Harry Potter e todo o mundo mágico que fez milhares de fãs no mundo todo, muitos sonharam em viver as aventuras do bruxinho Harry, e levaram tão a sério a ideia que acabaram por criar o Quadribol de trouxas, uma adequação do jogo dos bruxos para o mundo real.

Tudo começou no campus de Middlebury College, quando alunos fizeram adaptações do Quadribol dos bruxos tentando adequá-lo para ser praticado na própria faculdade. Levaram a ideia ao reitor, que por sua vez aceitou, a própria faculdade ofereceu fundos e o esporte dinamizou. 

Em 2006 ocorreu a primeira Copa do Mundo de Quadribol, tendo Middlebury como campeã. O fato se repetiu até 2012, quando outros times também passaram a dominar o novo esporte. 

O jogo passou a ser uma mistura de rúgbi, o dodgeball e o futebol americano. E é misto, com times compostos tanto por homens quanto por mulheres. 


Figura 2: Vassouras e bola
Fonte:  Estudar Fora
Disponível em:<http://www.estudarfora.org.br/vida-de-calouro-middlebury-aulas-de-quadribol/>. Acesso em dez. 2013

De acordo com dados desportivos, entenda como se joga o Quadribol:

O time

São sete jogadores: um goleiro, que defende os aros (uma espécie de gol); três artilheiros, que devem passar a bola pelos aros do time adversário para marcar pontos; dois batedores, que atuam na defesa atirando bolas (no estilo queimada) contra os atacantes, impedindo que eles façam gols; um apanhador, cuja função é capturar a bola do jogo, o pomo de ouro. Cada jogador só pode interagir com o tipo de bola referente à sua posição.

Bolas

- A goles, que é uma bola de vôlei, é utilizada pelos artilheiros para marcar gols nos aros do adversário. Cada gol vale 10 pontos.
- Os balaços , representados pelas bolas de dodgeball, são arremessadas pelos batedores nos atacantes. Se estes forem atingidos, devem largar a goles e desmontar da vassoura. E só podem voltar ao jogo depois de tocar o aro de seu time.
- O pomo de ouro é o mais curioso. É uma bola de tênis que fica dentro de uma meia que, por sua vez, é presa ao shorts de um "snitch runner" – uma pessoa vestida de amarelo que corre em torno do campo e cuja função é impedir que os apanhadores peguem a bola do jogo, que vale 30 pontos. Quando o apanhador pega a bolinha amarela, o jogo acaba.

A quadra

Tem um formato elíptico, com marcações parecidas com as de um campo de futebol. Tem uma marcação de circulo no centro, de onde são lançadas as bolas, e aros em suas extremidades.

Juízes

São sete: um árbitro principal do jogo, dois para os aros (que validam os gols), dois para os balaços (que verificam se alguém foi ou não atingido), um para o placar (que anota os pontos e marca o tempo de punição dos jogadores que recebem cartões) e um para o pomo de ouro (que valida a captura da bolinha amarela).
Figura 3: Jogo de Quadribol para Trouxas
Fonte: Harry e seus fãs
Disponível em:<http://harryeseusfasolivro.wordpress.com/2011/03/31/quadribol-para-trouxas/>.Acesso em dez. 2013
Topariam a nova modalidade? 
Fonte: UOL Esporte. Disponível em<http://http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/10/22/quadribol-para-trouxas-fas-de-harry-potter-recriam-jogo-com-vassouras.htm#fotoNav=9>. Acesso em dez. 2013.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Férias - Leitura

E então chegaram as férias, e para não perder os bons costumes uma dica fantástica é se distrair usufruindo da boa e velha leitura. Agora que não se está com compromissos com livros indicados pela escola e professores é o momento certo para organizar sua lista com livros preferidos e aproveitar bastante! 

Procure em livrarias, bibliotecas ou com os amigos. O importante é compartilhar o conhecimento e poder se divertir com os universos e maravilhas que os livros nos trazem. 

E é também o momento certo para marcar as citações belas e decifrar seus belos ensinamentos!

Vou deixar com vocês uma linda citação (é uma das minhas preferidas):

"Alguns infinitos são maiores que outros...Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter." (Hazel Grace, A culpa é das Estrelas - John Green). 

Figura 1 : A Culpa é das Estrelas
Fonte: Arquivo pessoal

Boas férias e uma ótima leitura a todos! 


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Contos de Fadas - Irmãos Grimm

As verdadeiras histórias do contos de fadas foram inicialmente escritas pelos Irmãos Grimm. Hoje, nos restam apenas versões e adaptações sofridas ao longo do tempo, algumas até perderam o sentido inicial que tinham e as histórias ganharam novos rumos.

Estive lendo recentemente alguns versões muito interessantes. O texto abaixo me chamou a atenção, ele fala  um pouco sobre os precursores dos contos infantis:

Figura 1: Chapeuzinho Vermelho
Fonte: Rosângela Carriça-Bibliotecária
Disponível em:<http://rosangelacarrica.blogspot.com.br/2012/12/200-
aniversario-dos-contos-dos-irmaos.html>.Acesso em dez. 2013


Por Karin Volobuef* 
Os contos coletados e editados pelos Irmãos Grimm continuam vivos e atuais, mantendo como nunca seu poder de encantar crianças e adultos, mesmo tendo se passado 200 anos desde a sua primeira aparição em livro. A obra dos irmãos foi decisiva para moldar nossa concepção de Literatura Infantil e impulsionar os estudos e a coleta de folclore, tendo contribuído para diversas áreas, dentre as quais a filologia, a antropologia e a literatura comparada.
Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e tantos outros personagens de contos de fadas nos acompanham desde as nossas primeiras impressões de infância. São parte integrante de nossa cultura e formação como leitores, fundamentais para estimular a nossa capacidade de imaginação. Os personagens dos contos dos Grimm povoam filmes, desenhos animados, brinquedos e uma infinidade de outros produtos e artefatos, de modo que podemos duvidar que hoje possa haver alguém que nunca tenha ouvido falar no sapo que virou príncipe ou na casinha de doces onde mora uma bruxa malvada.
Por volta do Natal de 1812, saiu o primeiro volume de seus Contos de Fadas para o Lar e as Crianças (em alemão: Kinder-und Hausmärchen), seguindo-se o segundo volume em 1815.
Figura 2: Irmãos Grimm
Fonte: GrimmBR
Disponível em:<http://grimmbr.com/2012/12/200o-aniversario-dos-contos-de-grimm.html>.Acesso em dez. 2013

Os Irmãos Grimm
Jacob Grimm (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859) nasceram na cidade de Hanau (no estado de Hessen, na região central da Alemanha), de uma família de pastores da Igreja Calvinista Reformada. Os pais, Philipp Wilhelm Grimm e Dorothea Grimm, tiveram nove filhos, dos quais apenas seis chegaram à idade adulta. A infância dos irmãos foi vivida na aldeia de Steinau, onde o pai atuava como funcionário de Justiça e Administração do Conde de Hessen.
A morte súbita do pai em 1796 lançou a família na miséria, e os dois filhos mais velhos, Jacob e Wilhelm, foram enviados em 1798 para morar com a tia, na cidade de Kassel, onde cursaram o Ensino Médio no Friedrichsgymnasium, como preparo para o estudo do Direito, que ambos iniciaram a seguir, junto à Universidade de Marburg.
Um de seus professores, Friedrich Carlvon Savigny, percebeu a disposição dos irmãos para a pesquisa de antigos manuscritos e documentos históricos e colocou à disposição sua biblioteca particular, familiarizando-os assim com as obras do Romantismo e com as cantigas de amor medievais. Nesse momento, foi decisivo para os irmãos o pensamento de Johann Gottfried Herder, que com sua antologia de Canções Populares (Volkslieder, 1878/1879) havia apontado para a importância cultural da poesia popular contemporânea e de tempos remotos.
Um evento de natureza política ainda concorreu para moldar a trajetória dos irmãos. Com o avanço do exército francês pelos territórios alemães adentro, em 1807 a cidade de Kassel passou a ser governada pelo irmão de Napoleão, Jérôme Bonaparte, que a designou capital do recém-instaurado Reino da Vestfália. Essa situação criou as condições para que os Grimm voltassem o olhar para a Idade Média de maneira muito distinta do fascínio manifestado até então pelo Romantismo. Ao contrário dos românticos, que tendiam a idealizar a Idade Média, os Grimm focalizaram o passado em busca de explicação para as condições vividas no presente pelas terras alemãs (que culturalmente se submetiam aos modelos vigentes na França e que viriam a se unificar política e economicamente como país, formando a Alemanha de hoje, apenas em 1871, muitos anos após a morte de ambos os irmãos).
O medievalismo dos Grimm tingiu-se, assim, da conotação de resistência à ocupação estrangeira e pautou-se pela tentativa de recuperação da identidade nacional por meio da busca de suas raízes culturais. Tais raízes estariam, justamente, no reservatório linguístico e no material folclórico de origem popular. Como resultado, os Grimm dedicaram suas vidas à criação de um dicionário filológico da língua alemã, à elaboração de livros sobre gramática e história da língua alemã, à reunião de mitos, lendas, baladas e, é claro, contos de fadas. Os contos foram sendo coletados, revisados e divulgados ao longo de décadas, desde 1812 até a edição definitiva, em 1857, última em vida dos irmãos.
A coleta de contos populares
Após os estudos universitários, os Grimm fixaram-se em Kassel e passaram a ganhar a vida como bibliotecários. Por intermédio de seu mentor, o professor Von Savigny, eles foram contatados pelos escritores Achim von Arnim e Clemens Brentano para que colaborassem na realização de A Cornucópia Mágica do Menino (3 vols., 1805-1808), antologia de canções populares com um anexo contendo cantigas infantis. A cooperação nesse projeto serviu-lhes de treino, e os irmãos ganharam experiência na coleta e publicação de textos antigos tanto de cunho literário quanto popular.
O contato com Brentano foi decisivo para chamar a atenção para o filão das narrativas populares registradas em livros antigos. Através de Brentano, os Grimm também tomaram conhecimento da obra Conto dos Contos, em que Giambattista Basile reuniu narrativas por ele colhidas da oralidade popular na Itália, antes da publicação dos contos de Perrault na França (1697).
Como bibliotecários, os Grimm tinham fácil acesso a textos e manuscritos raros, e dentro em pouco descobriram um volume de Johann Michael Moscherosch contendo o conto O Camundongo, o Passarinho e a Linguiça. Daí em diante os irmãos nunca abandonaram a prática de buscar narrativas em fontes impressas, passando inclusive a acolher textos publicados em sua época, como O Pescador e sua Mulher e O Pé de Zimbro, coligidos por Philipp Otto Runge e publicados em jornal em julho de 1808.
Logo, no entanto, eles passaram a buscar fontes orais e, para isso, recorreram a amigos e conhecidos. Dessa forma, além das 16 narrativas absorvidas de publicações e manuscritos, o primeiro volume de contos de fadas dos Grimm, publicado em 1812, contém contribuições de Dorothea Wild e suas quatro filhas (família do farmacêutico local; uma das filhas, também chamada Dorothea, casou-se em 1825 com Wilhelm Grimm), das irmãs Hassenpflug (descendentes de franceses huguenotes e amigas de Charlotte, a única irmã dos Grimm), de Johann Friedrich Krause (filho de sapateiro e vigia, que recebia de Wilhelm uma peça de roupa usada em troca de cada narrativa que ele lhe contava) e de Friederike Mannel (filha de pastor e professora de escola privada em Allendorf), entre outros.
A contribuição de maior envergadura, porém, veio de Katharina Dorothea Viehmann (1755-1815), apelidada de “Viehmännin”. Ela era a mulher de um alfaiate da aldeia de Niederzwehren e costumava dirigir-se a Kassel para vender frutas, indo constantemente à casa dos Grimm para abastecê-la de ovos e verduras. É dela que veio grande quantidade de contos, e muitas vezes suas versões acabaram substituindo outras que haviam sido coletadas anteriormente e até já publicadas. No total, ela forneceu 37 contos, os quais formaram o miolo do segundo volume, publicado em 1815. Ela foi a maior tributária dos Grimm, ficando conhecida como “a mulher dos contos de fadas” (Märchenfrau).
Ao contrário do que usualmente se assume, os Grimm não viajaram pelas áreas rurais da Alemanha à cata de contos, tampouco se sentaram ao pé de velhas camponesas para escutar suas narrações. Estudiosos e letrados, os Grimm procederam a um complexo trabalho de depuração dos textos, que não apenas os adequou ao público-alvo do espaço doméstico da classe média burguesa, como também lapidou seu caráter estético, potencializando assim seu efeito artístico.
As versões dos contos dos Grimm
O Romantismo alemão conferiu grande importância aos contos de fadas e ao elemento mágico em geral, ou maravilhoso, conforme atestam as obras de escritores como Ludwig Tieck (O Loiro Eckbert), Clemens Brentano (Contos de Fadas do Reno) ou Friedrich de la Motte Fouqué (Ondina). Na obra desses autores, o conto de fadas popular é tratado como uma matriz ou fonte de inspiração para a livre criação ou invenção de histórias.
Os Grimm, ao contrário, nunca alteraram enredos ou adicionaram novos personagens. Isso não significa que eles tenham tratado as narrativas recolhidas com total imparcialidade ou fidelidade científica.
Guiando-se por sua sensibilidade literária e também por um “ideal de conto”, os irmãos, em especial Wilhelm, pretendiam trazer a lume um material que mais se aproximasse da “narrativa primordial”, a partir da qual teriam sido geradas as várias versões que circulavam na oralidade. Quando começaram a se ocupar das narrativas de cunho antigo e popular, os Grimm logo perceberam as gritantes semelhanças entre certos contos distintos, a exemplo de A Gata Borralheira e Mil Peles, ou ainda entre contos e mitos, como A Bela Adormecida e o mito de Sigfried (ou Sigurd, na Saga dos Volsungos), herói que resgata uma valquíria de seu sono secular. Os Grimm consideravam que é possível depreender de tais similaridades uma origem compartilhada, ou a existência, num passado remoto, de uma narrativa primordial que teria se modificado ao longo das gerações de contadores, dando origem a um múltiplo de narrativas no presente.
Assim, quando um conto lhes chegava narrado por vários contadores, os Grimm selecionavam a versão mais próxima da forma primitiva ou original. Outras vezes mesclavam partes de uma versão com outras, a fim de alcançar o mesmo objetivo. Eles não tinham em vista a cristalização dos contos na forma exata em que os tinham ouvido, mas a conservação de um protótipo ideal, em que estaria espelhada a ascendência comum das múltiplas formas da narrativa popular oral: contos de fadas, mitos, fábulas, lendas, sagas... Os contos foram sendo revistos a cada nova edição, buscando-se destilar sua essência prototípica. Ao longo dos anos, contos recém-coletados iam sendo acrescidos à antologia, outros foram excluídos, o que, no final, levou a um gradual aumento no número de narrativas. Em 1857, a sétima e última edição preparada por Wilhelm Grimm continha 200 contos de fadas e dez legendas infantis.
Rejeitando alterações profundas e arbitrárias, os Grimm realizaram diversas mudanças: expandiram o tamanho de descrições, buscando torná-las mais vívidas e cativantes; substituíram o discurso indireto (fala do narrador) pelo direto (fala de personagens); reduziram as orações subordinadas, simplificando assim os períodos que antes estavam longos demais; subtraíram repetições inúteis e expressões desajeitadas; adaptaram a expressão em dialeto, passando-a para o alemão-padrão. Essa atuação sistemática sobre a forma dos contos resultou em uma antologia dotada de um estilo bastante uniforme e coerente que, hoje em dia, faz dos contos um verdadeiro modelo do que seria um “típico conto de fadas”.
* Doutora em Literatura Alemã, professora do Departamento de Letras Modernas da Unesp (Araraquara), pesquisa conto de fadas maravilhoso e é autora, entre outros, de Mito e Magia (2011)


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nuvens - Classificação

As nuvens são estudadas através da Meteorologia. Sem elas não seria possível a existência de fenômenos como arco-íris, halos, relâmpagos, trovões e neve, por exemplo.

Tipos de nuvens: 

Figura 1: Cumulus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013


Cumulus:
São nuvens isoladas que possuem estrutura bem delineada com base horizontal. São brancas quando iluminadas pelo sol apresentando gotículas de água e em algumas, cristais de gelo no topo. Provocam chuvas em pancadas.

Figura 2: Congestus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Congestus: 
Desenvolvimento vertical, protuberâncias nas bordas e indica escoamento ciclônico.


Figura 3: Cumulonimbus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Cumulonimbus: 
Nuvens grandes, escuras, que apresentam forma de uma montanha com traços semelhantes ao de uma bigorna no topo. Estão associadas a chuvas fortes. 

Figura 4: Stratocumulus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Stratocumulus:
Cinzentas e esbranquiçadas, são associadas a chuvas fracas.

Figura 5: Stratus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Stratus: 
Nuvem cinzenta que provoca chuvisco. De cor cinza forte com base uniforme, costuma encobrir o sol ou a lua.

Figura 6: Nimbostratus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013

Nimbostratus:
Nuvens de grande extensão e formas difusas. São escuras e formadas por gotículas de chuva, flocos de gelo e cristais. 

Figura 7: Altostratus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013


Altostratus:
Lençol ora cinzento, ora azulado formadas por cristais de gelo e gotas de chuva. São ralas e permitem visualizar o sol.

Figura 8: Altocumulus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013


Altocumulus:
Ora cinzas, ora brancas, apresentam sombra própria e raramente contém cristais.

Figura 9: Cirrus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013

Cirrus:
Ralas, de brilho sedoso, bastante delicadas e formadas por cristais de gelo. 

Figura 10: Cirrocumulus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Cirrocumulus: 
Finas, brancas, semi-transparentes. Contém cristais de gelo.

Figura 11: Cirrostratus
Fonte: Info Escola
Disponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013
Cirrostratus:
Véu transparente que dão aspecto leitoso ao céu. Também apresentam cristais de gelo. 

Fonte: FARIA, Caroline. Info Escola, navegando e aprendendo. Meteorologia. Tipos de nuvensDisponível em:<http://www.infoescola.com/meteorologia/tipos-de-nuvens/>. Acesso em dez. 2013 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Dormir


Figura 1: Sono
Fonte: Colégio web
Disponível em:<http://www.colegioweb.com.br/curiosidades/importancia-sono-aprendizagem.html>.Acesso em dez. 2013.

Dormir é essencial ao ser humano. Um dos motivos é a necessidade do organismo de repor e conservar energia par mais um dia de atividades. Você sabe o que acontece com seu corpo enquanto você dorme?

Confira alguns fatos sobre o sono:

Armazenagem:  

Ao dormirmos, o corpo tem o descanso merecido, principalmente os músculos. Todas as funções do organismo, no entanto, permanecem ativas. As ondas cerebrais, por exemplo, desempenham intensa atividade. A temperatura corporal registra uma pequena queda. É justamente nas primeiras horas da noite que é liberado o hormônio do crescimento no organismo das crianças. 

Sonhos - Sono: 

O ciclo do sono é formado por cinco estágios. O período em que sonhamos é o quinto deles, chamado de REM, que significa Rapid Eyes Movement (Movimentos Oculares Rápidos, em inglês).A radiografia do sono, exame que analisa como é o sono das pessoas, chama-se polissonografia.  

Figura 2: Sonambulismo
Fonte: Portal e7
Disponível em:<http://portale7.blogspot.com.br/2013/04/o-que-e-sonambulismo.html>. Acesso em dez. 2013.
Sonambulismo: 

Uma pessoa sonâmbula é capaz de levantar durante a noite, movimentar-se pela casa e não ter consciência do que está acontecendo. Isso ocorre com mais frequência entre crianças de 3 a 10 anos. 

Horas de sono necessárias: 

A quantidade de horas de sono que cada pessoa precisa é variável e depende totalmente da idade. Dizem que o imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) dormia apenas 4 horas por noite. Segundo especialistas, 8 horas de sono é o mais indicado para adultos.

Fonte: OLIVEIRA, Elvira de. Corpo Humano. Coleção de olho no mundo Recreio. Abril. 2000. p.34-35.



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Enem: dicas para a redação


Figura 1: Escrever
Fonte: Guia do Estudante
Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/confira-dicas-como-escrever-boa-redacao-enem-690498.shtml>
Acesso em out. 2013

1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!

2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.


3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?


4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!

5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!

6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense.

7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!

8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.

9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!

10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.

11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!

12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!

13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”

14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!

15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.

16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida.

17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento.

18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!

19. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a interpretação errada.


(JB Oliveira)






Figura 2: JB Oliveira
Fonte: Roberta Carrilho
Disponível em: <http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2013/08/20-dicas-para-escrever-bem-jb-oliveira.html>
Acesso em out. 2013


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O problema de Collatz

Figura 1: 3x+1
Fonte: Problemas e Teoremas
Disponível em:<http://problemaseteroremas.wordpress.com/2008/06/03/sucesso-de-collatz-ou-problema-3x+1/>
Acesso em: set. 2013


Matemáticos acreditam que o alemão Lothar Collatz (1910-1990) propôs a conjectura 3x+1 na primeira metade do século 20. Embora alguns acreditem que foi proposto em 1937, não há documentos escritos sobre o problema até os anos 1970, nem certeza de quem originalmente o propôs. O problema, que também é conhecido por vários nomes e tratado aqui como o problema problema de Collatz, diz o seguinte:

Seja um número natural x não nulo que serve de ponto de partida para a lei: se x for ímpar a lei é 3x+1; se x for par, é x/2. 

Se uma pessoa aplicar essas leis sobre qualquer número natural não nulo e repeti-las sobre cada resultado obtido, em algum momento a pessoa chegará a 1 como resultado final.

Considere por exemplo, alguém que comece o processo pelo número 6, que é par, e faz a seguinte operação:

x=6
x/2=6/2= 3

Aplica então a operação para números ímpares sobre 3:

x=3
3x+1= 3(3)+1= 10

Como 10 é par, deve dividir o número por 2 para obter 5, e assim por diante. Após 8 iterações, a pessoa chega ao número 1, confirmando a conjectura para uma sequência iniciada pelo número 6:

(6, 3, 10, 5, 16, 8, 4, 2, 1)

Muitos matemáticos, como Walter Carnielli, tentaram e tentam resolver esse problema, que é chamado de muitas maneiras: problema de Siracusa, conjectura de Ulam, problema de Kakutani. Eles também já fizeram algumas mudanças na conjectura original, para incluir inteiros negativos como o primeiro x. Porém, ainda há poucas certezas afirmadas pelos estudiosos, e o porquê do problema permanece desconhecido.  


Fonte: O problema 3x+1. Cálculo. São Paulo, n.25, p.23, fev. 2013. 


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dicas de estudo - Vestibular

Figura 1: Livros
Fonte: Universia
Disponível em:<http://vestibular.universia.com.br/o-que-estudar/>
Acesso em: Set. 2013


Estudar para o vestibular não costuma ser uma tarefa fácil para a maioria dos estudantes. Exige disciplina quanto aos horários e também esforço e dedicação. Sabe-se que para passar numa faculdade estará concorrendo com vários outros candidatos e que estar preparado é uma boa vantagem dentre os vestibulandos. 

Dicas:


  1. Tempo: Divida seu tempo para estudo. Estude em horários intercalados de manhã e à tarde. Mas é claro, lembre-se de descansar e se alimentar direito;
  2. Agenda: Anote um cronograma tanto de horários quanto de conteúdos que se quer estudar. Desta forma é mais fácil saber o que já foi estudado e não perder tempo;
  3. Qualidade: É importante concentrar-se em cada conteúdo por passo de estudo. Além disso, é preciso estar atualizado pois "conhecimentos gerais" são exigidos em vestibulares;
  4. Dormir: Dormir é primordial, uma vez que ficar exausto não ajudará em nada para o aprendizado;
  5. Aulas: Não falte aulas! Dados indicam que estudantes mais  assíduos e participativos na escola costumam sair melhor nas provas;
  6. Conhecimento: Estude diferentes áreas e assuntos. Quanto mais conhecimento adquirir até a avaliação, melhor;
  7. Local: Procure estudar em ambientes tranquilos e que tragam o mínimo de distrações possíveis;
  8. Treino: Treine ao máximo a avaliação com modelos anteriores e outros vestibulares;
  9. Redação: Adquira o hábito de leitura, que além de trazer conhecimento, enriquece o vocabulário. E também escreva o maior número de redações que conseguir;
  10. Simulação: Tente simular quantas vezes possível a situação da prova. Assim no dia do vestibular você saberá racionar o seu tempo.
Mãos à obra, ou melhor, aos estudos!


sábado, 7 de setembro de 2013

Cérebro e sua análise da visão


Figura 1: Cérebro e funções gerais
Fonte: Mega Curioso
Disponível em:<http://www.megacurioso.com.br/neurociencia/34509-mapa-mostra-como-o-nosso-cerebro-organiza-o-cotidiano.htm>
Acesso em: set. 2013
Os olhos de uma pessoa captam milhares de imagens todo dia. Como seu cérebro organiza tantas imagens? Para ter uma ideia, Alex Huth, pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, colocou cinco colegas para ver uma gravação com duas horas de videoclipes; enquanto cada um deles via a gravação, Alex obtinha imagens do cérebro por meio de ressonância magnética (do tipo fMRI). O aparelho de fMRI captou que regiões do cérebro "acendiam" (isto é, aqueciam mais que as regiões no entorno) conforme as imagens da gravação mudavam.

Feito isso, Alex usou regressão linear para determinar as correlações entre variáveis dependentes e variáveis explicativas, ou, em termos mais leigos, entre possíveis causas e efeitos. Descobriu que os objetos e as ações na gravação ativavam, de uma forma ou de outra, 30.000 locais no cérebro de cada participante. Ainda usando técnicas estatísticas, colocou na mesma categoria os objetos e as ações que acendiam mais ou menos as mesmas regiões do cérebro. Descobriu desse modo que o cérebro de seus colegas reúne os objetos e as ações em 1.700 categorias. Objetos e ações na categoria "movimentos", por exemplo, ativam uma região; mas aqueles na categoria "mudanças" ativam outra.

Figura 2: Mapa do cérebro humano
Fonte:  Blog O Mundo da Harpa Sagrada
Disponível em:<http://serieaharpasagrada.blogspot.com.br/2012/02/o-nosso-cerebro-decide-o-que-e-como.html>
Acesso em: set. 2013
Alex descobriu que esse mapa com 1.700 categorias ocupa mais ou menos 20% do cérebro. "Essa descoberta sugere que, em breve, imagens do cérebro podem indicar para que tipo de coisa a pessoa está olhando." Com esse tipo de informação, cientistas e engenheiros podem construir melhores interfaces entre homens e máquinas, por meio das quais a máquina sabe para onde o homem está olhando e daí pode deduzir, conforme o contexto, o que ele gostaria de fazer.

Fonte: Como o seu cérebro organiza o que você vê. Cálculo. São Paulo, n.25, p.10, fev. 2013.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Funções modulares imitadoras



Figura 1: Ramanujan
Fonte: Blog Master Zoro
Disponível em:<http://master-zoro.blogspot.com.br/2011/11/top-10-discoveries-made-in-dreams.html>
Acesso em: Set. 2013



Doente, acamado, o matemático indiano Srinivasa Ramanujan (1887 - 1920) escreveu uma carta a seu amigo inglês Godfrey Harold Hardy. Num dos parágrafos, descrevia um grupo de funções novas que se comportava mais ou menos como um grupo já conhecido de funções (chamadas de funções theta); o grupo novo, contudo, era bem diferente do grupo já conhecido. Não deu nenhuma indicação de como a ideia lhe surgiu, até porque, sendo um indiano devoto, Ramanujan acreditava que sua ideias matemáticas eram visões provocadas pela deusa Namagiri. Ramanujan não pôde explicar melhor sua visão, pois morreu pouco depois de escrever a carta - e seus leitores não entenderam direito do que ele estava falando. Centenas de matemáticos já publicaram centenas de artigos científicos sobre esse parágrafo, até que, em 2012, o matemático americano Ken Ono descobriu exatamente que tipo de ideia matemática Ramanujan tinha em mente.



Figura 2: Deusa Namagiri
Fonte: Blog Haaram
Disponível em:<http://haaram.com/CompleteArticle.aspx?aid=256831&In=ta>
Acesso em: Set. 2013



Ono, seus colegas e alguns de seus alunos descobriram que as funções modulares imitadoras (como ficaram conhecidas; em inglês, mock modular functions) dão valores muito diferentes das funções theta. Contudo, se o matemático pegar os resultados das funções modulares imitadoras e das funções theta, e fizer com os resultados certas operações matemáticas bem específicas, depois de vários passos a diferença entre os resultados acaba ficando  muito pequena - por exemplo, 4. Ono usa uma analogia: uma moeda mágica. Imagine que dois matemáticos: Jacobi, que representa as funções theta, e Ramanujan, que representa as funções modulares imitadoras. Ambos vão a uma loja, e pagam a mercadoria com uma moeda. A partir dali, cada moeda segue um trajetória distinta, passando cada uma por vilas, cidades e países distintos. Mas, a certa altura, a moeda mágica de Ramanujan passa a imitar o comportamento da moeda de Jacobi, e vai atrás dela como se perseguisse, e passa pelos mesmos caixas, pelos mesmo lugares até que as duas acabam no mesmo caixa da mesma loja ao mesmo tempo, uma a apenas 4 centímetros da outra.

Com o parágrafo de  Ramanujan agora bem explicado, diz Ono, os físicos terão mais uma ferramenta com a qual estudar buracos negros. Eles já usam funções theta para compreender certos tipos de buracos negros, chamados modulares, mas nem todo buraco negro é modular. Com as funções modulares imitadoras bem descritas, eles podem computar as características de buracos negros não modulares como se fossem modulares. "E de pensar", diz Ono, "que ninguém estava falando sobre buracos negros em 1920."


Figura 3: Buraco Negro
Fonte: UOL Notícias Ciência
Disponível em:<http://noticias.oul.com.br/ciencia/album/01/10/imagens-e-noticias-sobre-o-espaco-2013.htm>
Acesso em: Set. 2013


Fonte: Uma deusa indiana ajuda a explicar buracos negros. Cálculo. São Paulo, n.24, p.10, jan. 2013.